domingo, 30 de agosto de 2020

Comida? Também Temos!

Essa postagem  tem participação especial da Cremosa Digníssima, minha Esposa 
e ainda não está sendo patrocinada (ainda), mas vamos que vamos!
    
    Hoje não é muito difícil encontrar quem assista ou torça pelos competidores do Masterchef, caso alguém não saiba, esse rechonchudo que escreve é um espectador de longa data, também por influência da mulé 9meu amor só trouxe melhoria pra minha vida, inclusive estamos re-assistindo todas elas) e hoje recebi a dica (vocês sabem de quem - quase uma senhora das trevas, né?... Milord - sim, levei uns puxão re orelha por essa) de relatar sobre o ponto de vista do espectador deste programa.
    "Bem-vindos a maior competição culinária do Brasil. Bem-vindos ao Masterchef!" Já adianto que assistir a esse programa dá fome, recomendo fortemente assistir logo após comer ou assistir com um lanche do lado, é sério! Com o passar do tempo ficou fácil perceber quais competidores entram por vontade de melhorar, em busca de realizar um sonho, competir e ingressar ou se aprimorar no ramo da gastronomia, daquele competidor que esta ali apenas por status (sim, tem gente que entra para aparecer na TV, mesmo na era digital), mas a verdade é que eu assisto pelas tretas e pelas dicas que rolam entre um episódio e outro, se você decidir assistir (DE FATO) à todas as temporadas vai certamente passar a conhecer alguns segredinhos de práticas e técnicas culinárias, coisas simples, como lidar com carnes, alguns molhos, modo de arrumar um prato (nunca coloque um alimento crocante dentro do molho!!! - E até hoje tem competidor que faz isso e você já ri por antecedência esperando a comida de rabo).

Logo do Programa que eu peguei no Google.

    A apresentação feita por Ana Paula em resumo é distinta, elegante e empolgante, ela atua quase como uma regente, ajudando na checagem de tempo, fazendo a ponte entre audiência, competidores e jurados. Por falar em jurados, o programa conta com três chefs de visões bem distintas, a Paola segue uma linha mais afetiva, valorizando o aproveitamento total dos insumos, mas ainda assim bem dura quando necessário, o Erick Jacquin é um amante e entusiasta da culinária clássica francesa e o Fogaça é o mais do povo, mas extremamente exigente em técnica.

Time de Jurados e apresentadora (Henrique Fogaça, Ana Paula, Paola Carosella e Erick Jacquin).

    Quem tá praticando distanciamento, querendo ver umas tretas, uma galera passando perrengue, aprender umas coisas bacanas que dá pra tentar fazer na cozinha de casa e se divertir imaginando o que faria estando no lugar dos competidores nas provas, ta ai um prato cheio (a Praça ta me perdendo, né? Eu sei! Hahahahahaha).
    Particularmente, vejo na gastronomia um jeito muito bom e bonito de reunir as pessoas, de conhecer as origens de um povo, assim como as variações e regionalismos deste. O programa dá, ao menos, um vislumbre da riqueza que existe em um país de dimensões continentais, como o Brasil e tem fácil todos os episódios no tubiu. Espero que se divirta e lembre-se "Cortei o dedo aqui!".

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Desafio!

     A ultima postagem usando aberturas me deu uma ideia... E, pra animar essa quinta, vai rolar o primeiro desafio por essas bandas! Mas Ary, como é que vai funcionar? Muito fácil fiótes, vou colocar, como de costume, 10 aberturas e quem cantar a abertura perde! MUAhahahahahahaha,,, Como prometido não colocarei nenhuma abertura que esteve presente nas postagens anteriores, como estou bonzinho! Coloca ai nos comentários em qual abertura você cantou junto e divirta-se!

    Sim, teremos menção honrosa pra vocês irem sentindo o drama que vão enfrentar, ela ta como menção honrosa por ser de um seriado, então deixo o questionamento: "Faço com abertura de series também?" inclusive não vou nem falar muito das aberturas dessa vez, só deem o play e soltem o gogó!

Menção Honrosa:

10 - Vamos valorizar o produto nacional, né?

9 - Ainda to te amaciando, pegando leve, essa só quem conhece canta, mas quem conhece sempre canta.

8 - Se assobiar ou cantarolar conta como cantar essa daqui (lembrança da cremosa).

7 - Chama amiga.

6 - Fazer cocô bonito.

5 - Responder as perguntas conta como cantar, povo!

4 - Problema em trio


3 - Ainda temos que pegar...

2 - Mesmo em inglês todo mundo canta.

1 - O suprassumo (a cremosa só ajudani a ferrar a vida de quem é desafiado, mais um motivo pra eu amar! <3 ). 

    E ai, cantou em qual abertura, deixa nos comentários e aproveitem pra responder se faço com abertura de séries, xau xixa.

domingo, 23 de agosto de 2020

Folclore

     E né que ao som de "Príncipe Ali" meu amor linda me lembrou que ontem, dia 22 de agosto, foi o dia nacional do folclore?! E, caso alguém ainda não saiba, eu ADORO nosso folclore, por isso to vindo, um cadinho atrasado, falar um pouco a respeito do que é folclore e colocar quais as minhas 3 lendas folclóricas preferidas.

    A palavra "Folclore" deriva da língua inglesa, "folklore" ("folk" - popular; "Lore" - Sabedoria; sabedoria popular, em tradução), por isso, o folclore nasce da cultura popular, sendo constituído por lendas, mitos, provérbios, danças, costumes e tudo mais que é passado de geração em geração, assim, o mesmo tem grande valor para a identidade de um povo, ou, até mesmo, de uma nação.

    Felizmente nosso folclore é MUITO rico, mas MUITO rico mesmo! Basta puxar um pouco da memória que logo irá lembrar de alguma história ou conto que aprendeu ou escutou dos avós, pais, tios e/ou tias, principalmente quem tem uma vivencia maior com o interior desse Brasilzão, onde muito do misticismo permanece vivo no imaginário popular.

    A princípio destaco o lobisomem, algo que me intriga nas lendas e mitos envolvendo essa criatura é que muitos destes surgiram simultaneamente em todo o globo em uma época pré-colombiana, sim o mito do lobisomem, enquanto criatura metade lobo e metade homem, ou macaco, já existia na América Latina entre os nativos daqui antes mesmo da chegada dos europeus. Aqui em Natal durante algum tempo existiu a lenda de um lobisomem aterrorizando a vila de Ponta Negra tem quem jure ter visto o bicho, inclusive, e passou a fazer tão fortemente parte do folclore local que foi incluso em um dos blocos de carnaval mais tradicionais daqui o "Poetas, Carecas, Bruxas e Lobisomens".

Achei no Google.

    Um mito que muito me agrada é do Boitatá, nosso dragão sul-americano, sim, temos um dragão por essas bandas, pois, o Boitatá nada mais é que uma cobra tão enormemente grande que é capaz de comer um boi com uma abocanhada só, além disso, ela consegue atear fogo em suas escamas, sendo chamada de Fogo que Rasteja em algumas localidades. Um réptil gigante, capaz de manipular e interagir com fogo o que mais seria se não um dragão?

Achei no Google.

    "Pererê saiu na capa do jornal..." particularmente enraizado no Brasil, o Saci já ganhou até música de axé e é uma das figuras mais conhecidas do nosso folclore, talvez por ser uma criatura que aperreia a vida dos outros e depois fica tirando onda com a cara da pessoa, talvez por viver a vida de maneira leve, como deve ser vivida, ou, seja qual motivo for, mas o fato é que o Saci é quase um embaixador do folclore nacional.

Também achei no Google.
    Pesquise e estude que a riqueza brasileira só vai ser avolumada assim, os aprendizados que chegam com os mitos e lendas nacionais e locais são maravilhosos, até as nossas frutas e alimentos possuem seu espaço aqui. Aproveita e deixa ai nos comentários qual seu mito e/ou lenda preferido do nosso folclore.

sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Bora na Locadora?

     Sexta era dia de ir na locadora pra alugar aqueles jogos ou filmes de maneira a poder joga-los a vontade pelo fim de semana e só devolver na segunda-feira... Tempos bons... Então hoje é dia de trazer um classicão dos jogos, pega a pipoca ou melhor... A banana e bora jogar Donkey Kong!

    Pra mim é relativamente fácil falar dessa obra, pois eu realmente possuía seu cartucho! Sim, por incrível que pareça, eu tinha um cartucho original do primeiro jogo dessa franquia, o responsável por colocar a Rare entre as grandes empresas no ramo de desenvolvimento de jogos, foi o que mostrou que o Super Nintendo era sim capaz de reproduzir gráficos em 3D, divertidíssimo e com uma trilha sonora de fazer inveja as novelas do plim plim.

    Esse primeiro jogo da franquia tem como enredo o hediondo roubo do estoque de bananas da família Kong pelos Kremilings, Jacarés (?!?!?!), não faço a menor ideia do pra que os jacarés queriam bananas, mas o Ary de uns 8 anos de idade tava pouco se lixando pra isso e o de hoje em dia também! Pois era muito massa colocar um gorilão pra pular na cabeça deles ou lhes atirar barris e escutar-los arrotar enquanto "morriam" (não tem quem me convença que esses bicho não morriam arrotando), a mando do rei deles o Rei K Rool.

    Enquanto jogamos podemos conhecer o Velho Cranky Kong, o vovô ranzinza que entre broncas e reclamações fornece alguns conselhos e explica como algumas coisas funcionam, o estiloso Funk Kong, um gorilão super descolado que é surfista e nas horas vagas nos empresta seu avião de barril para curtas viagens, a doce Candy Kong que mesmo sendo apenas a namorada do protagonista tem o mesmo sobrenome que ele (rapaaaaaz... Só eu vejo uma potencial treta aqui?!) e os protagonistas Donkey Kong Jr. o gorilão filho do Donkey Kong dos jogos do Mario (se você ta se perguntando "que Mario?" Saiba que a quinta série não perdoa!) e seu sobrinho chimpanzé Diddy Kong (?!?! Essa franquia definitivamente não é para biólogos).

    No decorrer dos eventos ainda contamos com a ajuda de alguns parças animais (isso pareceu algo da sessão da tarde), como o Rinoceronte Rambi, que nos auxilia em nossa cruzada para recuperar a horda de bananas, encaramos estágios bônus e uma trilha sonora que nem os chips de som do console poderiam sintetizar, mas com alguma bruxaria conseguiram ser feitos e... Meu Deus que trilha! Consegue ambientar, empolgar e imergir completamente os jogadores!

    Por hoje é isso meu povo, só posso dizer... "Joguem!" Será uma ótima experiencia, satisfação garantida ou sua banana de volta! Hahahahahahaha

segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Capítulo II

     E num foi que esse fim de semana eu consegui assistir o segundo capítulo da coisa que assombra uma cidade inteira no interior fictício dos States criado por Estevão?! E gostei MUITO do que encontrei nesse material, to sem entender a grande rejeição dele até agora, se alguém também tiver assistido, puder e quiser me dizer, deixa ai nos comentários.

    Sequências tendem a ser decepcionantes normalmente por três motivos,  primeiro o expectador tende a criar expectativas (ora vejam só!) e um roteiro na sua cabeça que MUITO dificilmente se concretiza, pois a obra se trata da visão do diretor (com a variante do tipo "ah, mas no livro é assim e se não for assim EU NÃO ACEITO!"); em segundo lugar quando é apenas uma versão maior do primeiro filme (por maior entenda-se mais longo, mais cansativo, com explosões maiores, com mais efeitos e tudo mais, porem, ainda assim, apenas sendo um repeteco do primeiro filme, dale Michael Bay); e terceiramente por ser ruim mesmo, não tem o que falar sobre isso.

    Isto posto e acrescentando que vou tratar do FILME, vamos ao que interessa... It, Capítulo II, começa mostrando a que veio, já coloca em sua cena inicial uma tragédia bem sangrenta e um pouco previsível, mas nem por isso deixa de ser angustiante, além disso tem um Pennywise ainda em recuperação dos eventos do filme anterior e, talvez por isso, ainda mais assustador, bons elementos para um terror.

    Confesso que eu acreditava que por se tratar de adultos eu pensava que a sensação de perigo seria reduzida, porém os atores foram muito bons em encarnar versões adultas das crianças do filme anterior, com a adição de alguns fatores para o club dos otários não se recuperaram do ocorrido em Derry ha 27 anos, prato cheio pra galera de psicologia, uma vez que, nenhum deles pôde se tratar dos traumas sofridos psicologicamente e isso foi agravado internamente com o passar do tempo, como se o medo deles tivesse ficado marinando internamente todo esse tempo.

    Graças a esse excelente trabalho de atuação e ao fato de eu ter me apegado e até me reconhecido com os personagens que eu senti bastante terror por empatia. Além disso as cenas de Pennynho (sim, já somos íntimos o suficiente pra rolar apelido... Hahahahahhaha) caçando enquanto alguém tenta impedi-lo são de tirar o folego. O aprofundamento dos traumas dos personagens, a origem sobrenatural de Pennywise (sim, é sobrenatural, pode não ser o sobrenatural que é imaginado, mas ainda assim é sobrenatural), o desfecho com leves, mas boas, surpresas e as piadas pontuais são incríveis (sim, o filme tira algumas ondas com o próprio gênero de terror, tanto escrito quanto cinematográfico).

    O ressurgimento do psicopata que atormentava os pirrái é uma adição interessante que mantem os principais personagens ocupados enquanto o palhaço dançarino enche o bucho e adiciona mais perigo físico ao filme, impressionante como conseguiram atores tão bons, parecidos e caracterizaram os seus personagens com muito do espírito de suas versões em inicio de puberdade.

    Calma, esse filme não é perfeito! Sim, ele é bom, é uma boa continuação e um bom encerramento (acho massa uma franquia que encerra no segundo filme!), maaaas ele sofre um pouco com repetições de elementos do filme anterior que precisam acontecer para os personagens se re-habituarem a Derry. O andar da carruagem pedia uma transição do protagonismo de Bill (no primeiro filme) pro Mike (no segundo filme) que foi o único dos otários a permanecer na cidade, porem rola uma insistência em forçar o protagonismo pro Bill, além disso, alguns aspectos de personagens mais marcantes com histórias profundamente machucadas, como a Beverly, foram escanteados, esses fatores tornam o segundo ato do filme meio inchado, mas com uma conclusão muito boa.

    Então, It: Capítulo 2, é uma boa conclusão para a história, que causa um bocado das sensações que são para serem experimentadas quando a pessoa se propõe a apreciar obras desse gênero, não vai ser difícil se arrepiar sem propriamente estar com medo ou sentir angustia pelos personagens, se tiverem a oportunidade não percam e nem deixem de aproveitar o desfecho desse fenômeno. 

domingo, 16 de agosto de 2020

Sa-ba-da-ba-du! (Ou seria Do-min-go-min-gu?!)

    Sábado era o dia em que todo mundo acordava cedo pra assistir desenho na televisão e, como a postagem das aberturas foi legal e deu um bom retorno, olha aqui uma segunda listinha com mais 10 aberturas supimpas que deixavam a gente animadassos pro que tava vindo, lembre-se de comentar e dizer o que está achando, é com esse retorno que a melhora acontece, então simbora!

    A menção honrosa de hoje acontece por não ser uma abertura, mas sim uma aventura épica, em ritmo de metal, estrelando Patolino e uma vez que a pessoa a escuta e assiste a isso nunca mais será a mesma.

    

    10 - Depois dessa ficou difícil, né? Ou sera que não?! A primeira abertura que vou colocar aqui hoje me fez pensar "Como eu pude deixar essa daqui de fora?!" Sério, eram 151 ótimos motivos para colocar ela aqui e ela representa muito bem todo o espírito e intenção dessa publicação, além de não ter como não cantar junto.

    9 - Não sei vocês, mas eu simplesmente adoro essa abertura! Nada como um bom e velho country para a abertura de um desenho com cowboys (literalmente) que seguem o código do oeste!

    8 - Adolescentes, tartarugas mutantes, ninja... Assim como os patos humanoides, alienígenas, jogadores de hokei, seria um CRIME se essa abertura não fosse TUDO de maravilinda! Trás uma nostalgia boa, é contagiante, traduz bem o clima do desenho que já sofreu bastante com a censura da época de seu lançamento.

    7 - Duvido ter alguém que não cante essa... Mas duvido com força! Esse desenho foi responsável por popularizar esses personagens aqui na década de 90 e a música é tão boa e icônica que até seu refazimento atual ainda usou ela... Uuh!

    6 - Não sabia que essa abertura tinha mais de uma versão, mas foi bem engraçado ouvir o "Timão" cantando essa abertura e é sim uma introdução maravilhosa.

    5 - Essa foi tão boa que se tornou simbolo da franquia, sendo usada em filmes com atores reais e nas mais diferentes adaptações animadas.

    4 - Essa daqui até quem não gosta de animes conhece a abertura, pois ele não possui apenas uma, mas TODAS elas são muito bem feitas, porem vamos manter o critério de uma por obra em cada lista, talvez até tenha quem começou a assistir animes graças a esses personagens e essa abertura.

    3 - Esse anime ficou na menção honrosa da postagem passada, poreeeem ele não possui apenas uma temporada e uma abertura, tem várias, e pelo menos duas delas são muito boas e marcantes! Vou colocar uma delas aqui e a dica é que é a abertura da temporada correspondente ao número de ordem que ela ta aparecendo aqui.

    2 - Aaahhh essa abertura... É um misto do maior mistério que já vi, com um monstro desconhecido que mora ali e uma viagem no rastro do sol, tentando conquistar o azul do céu... Gente, não da pra explicar, só ouvir e sentir.


    1 - Chegando ao final pra essa potagem eu selecionei uma que é IM-POS-SÍ-VEL não cantar junto, sério! Inclusive isso me deu idéias...

    Olha, rapaz... A próxima postagem dessa série será um desafio... 10 aberturas impossíveis de não se cantar junto e digo mais, serão apenas aberturas inéditas, fiquem tranquilos que nenhuma das 20 que já saíram vão estar no desafio. Por enquanto é isso, espero que tenham gostado e "Santa Tartaruga!".

terça-feira, 11 de agosto de 2020

Paternidade

(E né que deu ruim e a postagem que era pra ter saído ontem, segunda-feira, só ta saindo hoje, terça-feira?! Mas ta ai, postagem em relação ao dia dos pais.)

    Pois é, meus fiotes, ontem foi comemorado o dia dos pais e pegando embalo nisso vou falar um cadinho de paternidade dentro de obras ficcionais, seus reflexos e o que podemos aprender com esses exemplos, partiu!

    Segundo está registrado no dicionário online priberam: "paternal" é um adjetivo de dois gêneros tendo significados de 1. relativo a ou próprio de pai; 2. que se assemelha a um pai; 3. Que mostra AFETO ou BONDADE. Isto posto, vamos ao que interessa. Em obras ficcionais é um tanto raro encontrar exemplos concretos de pais, pois, é muito comum o uso do artificio do protagonista, e seus companheiros, órfão afim de cortar os laços com uma localidade ou unidade que possa "prende-lo" em um determinado local ou ainda para não passar a ideia de abandono parental, uma vez que essas personagens costumam passar por situações, em muitos casos, gravíssimas.

    Não é preciso se esforçar muito para encontrar vários exemplos do que falei anteriormente, Anakin Skywalker, Luke Skywalker, Peter Pan, Pequeno Príncipe, Harry Potter, Aang, Ash, Geralt, Kal-El (também conhecido como Clark Kent), Bruce Wayne, Tony Stark, basicamente todos os X-men, Miranha, as princesas da Waldisney tudu (ta bom, quase tudu, tem uma outra que ainda possui os pais, mas que por algum motivo estão impedidas de vê-los, seja por estar lutando em uma guerra, ou por ter sido sequestrada), enfim, não é preciso se esforçar muito pra pensar em alguém e aumentar a lista. Geralmente esses personagens conectam-se com figuras paternas, uma pessoa que cumpre com os requisitos de ser pai, mesmo que momentaneamente, sem necessariamente sê-lo, afinal pai é quem cria e faz isso com afeto e bondade.

    Pra começar a falar bem dos pais da ficção eu gostaria de trazer aqui o guardião das chaves e das terras de Hogwarts, o meio-gigante, Rúbeo Hagrid! Foi o responsável por entregar o bebê Réri em segurança aos cuidados dos tios consanguíneos (também sei falar bonito) que, mesmo tendo laços de sangue e sabendo do que realmente aconteceu aos pais do garoto, abusavam bastante do pirrái, o mesmo ainda foi responsável também por buscar o garoto na idade de iniciar os estudos em magia, apresentar a ele toda a verdade que conhecia e apresenta-lo ao mundo da magia, tarefas que o atrapalhado gigante faz com muito carinho e cuidado, boa parte do nosso apego ao mundo magico criado pela JK se deve a ele, pois, o guarda-caças, enquanto apresenta tudo ao Harry, também apresenta a nós leitores e finda por se tornar a primeira figura paterna do menino Potter.

 

    Mesmo sem ter tido condições de receber uma educação descente e ter sido praticamente esquecido pela autora do meio pro fim da obra, ao meu ver, o Hagrid protege o garoto e cuida dele da melhor maneira que lhe é possível, além disso, de bônus, ele ainda é papai de uma porção de criaturas que, para ele, são muito fofas! Um Dogue Alemão conhecido como Canino, um cão gigante de três cabeças carinhosamente batizado de Fofo, um dragão que recebeu a alcunha de Norberto, uma acromantula (espécie de aranha) gigantesca chamada Aragoge e por ai vai... Feliz dia dos pais, Rúbeo!


    Se encontrar bons pai na ficção já é difícil, em meio a animes então... Mas felizmente lembrei de três que fazem isso muito bem e no fim das contas resolvi enaltecer o cara mais afetuoso e dedicado deles, aquele que não precisou de mais que 1 episódio de 20 minutos pra mostrar o quanto ama incondicionalmente sua filhinha e mesmo tendo pouco tempo em cena faz com que todos os espectadores se apeguem a ele, to falando de Maes Hughes!

    Em meio a um mundo onde existem seres humanos com capacidades alquímicas incríveis e extremamente militarizado, o tenente coronel Maes Hughes segue sendo apenas um cara dedicado e que cumpre com maestria, cuidado, atenção e carinho sua parte na história. Dedicado, inteligente, estrategista e sábio, Hughes não é um paizão apenas para a sua doce filhinha (Elicia-chaaan!), ele também é uma figura paterna para todos os seus amigos e todos que de alguma forma dele se aproximam, sempre com bons conselhos e um abrigo a oferecer, ainda protagoniza uma das cenas mais tocantes e tristes dos animes, justamente por isso tudo que coloquei, feliz dia dos pais Maes!


    Já falei de livros e de animes, simbora pros quadrinhos? Aqui eu gostaria de destacar o cara que acolheu e criou o alienígena que viria a se tornar um dos maiores exemplos de bondade, sendo até irritante com isso as vezes (por incrível que pareça), justiça e grande simbolo de uma das gigantes do ramo, eu to falando de Jonathan Kent.

    Vivendo em uma cidadezinha do interior, Jonathan Kent acolheu, sem muito pensar, o garotinho que veio do espaço em uma nave, batizou-lhe com seu nome e tratou de cria-lo para ser o melhor homem possível, mesmo tendo falecido, canonicamente, em idade não tão avançada, 69 anos, deixando o Super orfão de pai pela segunda vez, o senhor Kent conseguiu incutir valores memoráveis no paladino azul, trabalhou bastante para manter a fazenda produzindo e sempre que possível apoiou e incentivou seu filho em seus sonhos e ideais.

    Por acompanhar a fase de fim da adolescência e começo da fase adulta do Superboy (sambari seiiiiiiiive miiiiii, eu sei que você leu cantando e vai passar o resto do dia com a música na cabeça, obrigado, de nada) e se passar em uma mídia de alcance mais popular, a maioria das pessoas conhecem a versão interpretada pelo ator John Schneider que é uma representação muito boa, claro que tem suas adaptações e tudo mais, mas ainda assim muito boa e que retrata bem a relação entre pai e filho aqui destacada, que culmina com o Azulão batizando o próprio filho com o nome de seu pai terráqueo.


    

Ta certo, escute a música pra ela não passar o dia no seu juízo...


sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Sexta de Terror Em Dose Dupla!

     Sexta-feira, tudo bem ainda é 7, mas bem que podia ser 13 hahahahaha, aproveitando que já estou falando de refazimentos mesmo bora falar sobre dois clássicos de Estevão Rei (para os íntimos), também conhecido pelo grande público como Stephen King, que eu tive contato e me agradaram, um mais que o outro, mas os dois são bons e por ser terror to postando tarde mesmo!

    Pro primeiro filme rola uma dica cantada pelos Raimundos, opa digo... Ramones:

    "...Eu não quero ser enterrado/ Em um cemitério de animais/ Eu não quero viver minha vida de novo..." Siiiim! Cemitério Maldito ganhou um refazimento ano passado, bem bom, pra quem curte o gênero de terror, não, o filme não é perfeito e ta longe de ser o meu terror preferido, porem a história da família que se mudou para o interior e terminou comprando um terreno grande bagarai, que inclui um cemitério de animais, um outro amaldiçoado e é cruzado por um rodovia, ficou massa.
    Sim, logo de cara o filme consegue demonstrar a que veio, criando uma atmosfera sinistra para o espectador E para a família Creed também, retratando o cortejo em homenagem a um animal de estimação de alguém da cidade e escancarando uma tragédia mais que anunciada, aqui o que desgasta não é saber o que vai acontecer, mas sim QUANDO vai acontecer.
    A dinâmica dos personagens é bem apresentada e mostra um desenvolvimento bem feito e linear, até certo ponto, mas até certo ponto mesmo, pois um dos calcanhares fracos desse filme acontece nessas interações e desenvolvimentos, eu não li o livro e talvez nele essa parte esteja melhor por lá.
    Os horrores aqui convencem mais do que no filme clássico por usarem mais a furtividade que o confronto direto, tornando a suspensão de descrença do espectador menos crítica, além disso as atuações de Jason Clarcke (Louis Creed, o papai) e Jeté Laurence (Ellie Creed, a pirráia) são muito boas, eles encarnam com verdade e carisma impares os seus personagens.
    Apesar de sofrer com um mal bastante recorrente em filmes do gênero, o desfecho não ser nada bem feito, ainda sim é um filme bom que vale a pena conferir. (Esse teve música, por isso, não vai ter frase de efeito).

    O segundo filme que vou falar hoje é um cadinho mais antigo, 2017, mas entrou de maneira linda na minha lista de melhores do terror, tô falando de "It, a coisa" que nesse refazimento ganhou o nome de "It, capítulo 1", um raro caso de título traduzido que me agrada, por aparecer dentro do filme, mais de uma vez, e por não entregar nada do que vai ser assistido.
    Uma cidade interiorana tem uns muídos estranhamente mal resolvidas desde sua fundação, tendo um índice de desaparecimento 6 vezes acima da média nacional dos EUA entre os adultos e um índice ainda pior entre os fedelhos e, como se fosse pouco, a cada 27 anos rolam grandes tragédias.
    Aqui os personagens são bem humanos (babacas) e, na maior parte do tempo, fazem coisas comuns de maneira comum, não é difícil se reconhecer em algum dos lados das coisas que acontecem com os personagens e assim como em nossa realidade acontecem coisas realmente péssimas com os personagens, mas ainda assim reais, na maioria das vezes.
    O filme centra seu enredo em torno de 7 crianças vivendo na cidade de Derry Maine, estas são aterrorizadas por uma criatura sobrenatural, o palhaço dançarino (que me causou duvida se não era um traficante nas horas vagas também) Pennywise.
    Que elenco infantil do caralho! Sério fiótes, palavrões existem para momentos como este, as crianças performam atuações monstras, muito bem feitas, encaixadas e aproveitadas, não que os atores adultos não sejam bons, mas as crianças são fantásticas, me identifiquei muito com o gordinho (tirando a burrice na biblioteca).
    O terror aqui é bem construído e começa de maneira leve, o começo do filme me deu a impressão de estar vendo Os Goonies (não me pergunte, também não sei o motivo disso), digaí?! E ainda causa dúvida se o Peny é atraído pelas coisas tensas da cidade ou se as coisas tensas acontecem por influencia dele de algum modo.
    Se tiverem a oportunidade assistam, vale muito a pena, ainda não vi sua continuação, mas quando eu assistir falarei a respeito, por hoje é isso e lembrem-se: "Vem flutuar com a gente".

quarta-feira, 5 de agosto de 2020

São Campeões

    E né que 2020 não ta sendo só desgraça e fim de mundo?! Pelo menos não pra quem, assim como eu, cresceu assistindo e curtindo muito os "Digimons.... Digitais... Digimons são campeões!" e sabe pq? "Eles vão se transformar/ para o seu mundo salvar..."(sei que você leu no ritmo) Tá bom, parei, prometo (também detesto essa música), mas sim, os monstros digitais passaram por reformulações e estamos recebendo um remake lindimais!
    Nada mais justo que uma obra completamente relacionada a tecnologia sofrer reformulações e atualizações com as novas tecnologias, alguns detalhes para quem acompanha a franquia de perto são sublimes, até os digivices sofreram mudanças, ficando bem parecidos com os da terceira temporada do anime (voz de apresentador do Polishop)  e não é só isso, o novo roteiro está mais dinâmico e graças as novas tecnologias e técnicas de animação as batalhas estão mais dinâmicas e intensas (voz de apresentador do Polishop, de novo)  e tem mais! não se passa mais meio episódio apenas em animações de digievoluções.
    Para quem não curte muito anime em geral, mas sente saudade e ta afim de conferir esse remake a Crunchroll (acho que escreve assim) - apesar de não estar patrocinando nóis -  disponibiliza a opção de cadastro gratuito (você só vai precisar assistir uns comerciais durante os episodios) e ta colocando os episódios semanalmente em streaming, vão dar uma conferida, vale  a pena.
Arymon digivolve paaaraaa....

terça-feira, 4 de agosto de 2020

Grata Surpresa

    Fiotes, estava envolvido em uns projetos que tomaram um bom tempo, por isso as faltas semana passada, mas pra compensar essa semana tem postagem quase todos os dias! Vamos que vamos!
    Dia desse passeando pela plataforma de streaming vermelhinha me deparei com "Astro Boy", o filme  de 2009, e decidi apertar o play.
    Ainda bem que eu tirei uma hora e meia do meu dia para assistir essa maravilhosa surpresa! O filme é uma produção norte-americana, feita em animação computadorizada e baseada no manga de mesmo nome, originalmente escrito por Osamu Tezuka. 
    Essa produção narra a história de uma tragédia que aconteceu ao brilhante Dr. Tenma, um gênio da robótica, morador e grande responsável pela existência de Metro City, após o ocorrido, em um período de extrema dor e sofrimento, o Dr. comete um ato de imensa radicalidade, que mais trde viria a se arrepender e o enredo principal do filme gira todo em torno de tais acontecimentos e suas consequências e reviravoltas.
    Trata-se de um filme leve, bem feito, com um bom respeito ao material original e com uma computação de boa qualidade que em segundo plano rola uma trama politica maravilinda para nós brasileiros, seria muito bom que todo brasileiro assistisse o filme também por isso, se puderem deem uma chance e assistam a esse filme.
    E lembrem-se: "Eu tenho uma eleição para vencer!"