terça-feira, 11 de agosto de 2020

Paternidade

(E né que deu ruim e a postagem que era pra ter saído ontem, segunda-feira, só ta saindo hoje, terça-feira?! Mas ta ai, postagem em relação ao dia dos pais.)

    Pois é, meus fiotes, ontem foi comemorado o dia dos pais e pegando embalo nisso vou falar um cadinho de paternidade dentro de obras ficcionais, seus reflexos e o que podemos aprender com esses exemplos, partiu!

    Segundo está registrado no dicionário online priberam: "paternal" é um adjetivo de dois gêneros tendo significados de 1. relativo a ou próprio de pai; 2. que se assemelha a um pai; 3. Que mostra AFETO ou BONDADE. Isto posto, vamos ao que interessa. Em obras ficcionais é um tanto raro encontrar exemplos concretos de pais, pois, é muito comum o uso do artificio do protagonista, e seus companheiros, órfão afim de cortar os laços com uma localidade ou unidade que possa "prende-lo" em um determinado local ou ainda para não passar a ideia de abandono parental, uma vez que essas personagens costumam passar por situações, em muitos casos, gravíssimas.

    Não é preciso se esforçar muito para encontrar vários exemplos do que falei anteriormente, Anakin Skywalker, Luke Skywalker, Peter Pan, Pequeno Príncipe, Harry Potter, Aang, Ash, Geralt, Kal-El (também conhecido como Clark Kent), Bruce Wayne, Tony Stark, basicamente todos os X-men, Miranha, as princesas da Waldisney tudu (ta bom, quase tudu, tem uma outra que ainda possui os pais, mas que por algum motivo estão impedidas de vê-los, seja por estar lutando em uma guerra, ou por ter sido sequestrada), enfim, não é preciso se esforçar muito pra pensar em alguém e aumentar a lista. Geralmente esses personagens conectam-se com figuras paternas, uma pessoa que cumpre com os requisitos de ser pai, mesmo que momentaneamente, sem necessariamente sê-lo, afinal pai é quem cria e faz isso com afeto e bondade.

    Pra começar a falar bem dos pais da ficção eu gostaria de trazer aqui o guardião das chaves e das terras de Hogwarts, o meio-gigante, Rúbeo Hagrid! Foi o responsável por entregar o bebê Réri em segurança aos cuidados dos tios consanguíneos (também sei falar bonito) que, mesmo tendo laços de sangue e sabendo do que realmente aconteceu aos pais do garoto, abusavam bastante do pirrái, o mesmo ainda foi responsável também por buscar o garoto na idade de iniciar os estudos em magia, apresentar a ele toda a verdade que conhecia e apresenta-lo ao mundo da magia, tarefas que o atrapalhado gigante faz com muito carinho e cuidado, boa parte do nosso apego ao mundo magico criado pela JK se deve a ele, pois, o guarda-caças, enquanto apresenta tudo ao Harry, também apresenta a nós leitores e finda por se tornar a primeira figura paterna do menino Potter.

 

    Mesmo sem ter tido condições de receber uma educação descente e ter sido praticamente esquecido pela autora do meio pro fim da obra, ao meu ver, o Hagrid protege o garoto e cuida dele da melhor maneira que lhe é possível, além disso, de bônus, ele ainda é papai de uma porção de criaturas que, para ele, são muito fofas! Um Dogue Alemão conhecido como Canino, um cão gigante de três cabeças carinhosamente batizado de Fofo, um dragão que recebeu a alcunha de Norberto, uma acromantula (espécie de aranha) gigantesca chamada Aragoge e por ai vai... Feliz dia dos pais, Rúbeo!


    Se encontrar bons pai na ficção já é difícil, em meio a animes então... Mas felizmente lembrei de três que fazem isso muito bem e no fim das contas resolvi enaltecer o cara mais afetuoso e dedicado deles, aquele que não precisou de mais que 1 episódio de 20 minutos pra mostrar o quanto ama incondicionalmente sua filhinha e mesmo tendo pouco tempo em cena faz com que todos os espectadores se apeguem a ele, to falando de Maes Hughes!

    Em meio a um mundo onde existem seres humanos com capacidades alquímicas incríveis e extremamente militarizado, o tenente coronel Maes Hughes segue sendo apenas um cara dedicado e que cumpre com maestria, cuidado, atenção e carinho sua parte na história. Dedicado, inteligente, estrategista e sábio, Hughes não é um paizão apenas para a sua doce filhinha (Elicia-chaaan!), ele também é uma figura paterna para todos os seus amigos e todos que de alguma forma dele se aproximam, sempre com bons conselhos e um abrigo a oferecer, ainda protagoniza uma das cenas mais tocantes e tristes dos animes, justamente por isso tudo que coloquei, feliz dia dos pais Maes!


    Já falei de livros e de animes, simbora pros quadrinhos? Aqui eu gostaria de destacar o cara que acolheu e criou o alienígena que viria a se tornar um dos maiores exemplos de bondade, sendo até irritante com isso as vezes (por incrível que pareça), justiça e grande simbolo de uma das gigantes do ramo, eu to falando de Jonathan Kent.

    Vivendo em uma cidadezinha do interior, Jonathan Kent acolheu, sem muito pensar, o garotinho que veio do espaço em uma nave, batizou-lhe com seu nome e tratou de cria-lo para ser o melhor homem possível, mesmo tendo falecido, canonicamente, em idade não tão avançada, 69 anos, deixando o Super orfão de pai pela segunda vez, o senhor Kent conseguiu incutir valores memoráveis no paladino azul, trabalhou bastante para manter a fazenda produzindo e sempre que possível apoiou e incentivou seu filho em seus sonhos e ideais.

    Por acompanhar a fase de fim da adolescência e começo da fase adulta do Superboy (sambari seiiiiiiiive miiiiii, eu sei que você leu cantando e vai passar o resto do dia com a música na cabeça, obrigado, de nada) e se passar em uma mídia de alcance mais popular, a maioria das pessoas conhecem a versão interpretada pelo ator John Schneider que é uma representação muito boa, claro que tem suas adaptações e tudo mais, mas ainda assim muito boa e que retrata bem a relação entre pai e filho aqui destacada, que culmina com o Azulão batizando o próprio filho com o nome de seu pai terráqueo.


    

Ta certo, escute a música pra ela não passar o dia no seu juízo...


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