Sexta-feira, tudo bem ainda é 7, mas bem que podia ser 13 hahahahaha, aproveitando que já estou falando de refazimentos mesmo bora falar sobre dois clássicos de Estevão Rei (para os íntimos), também conhecido pelo grande público como Stephen King, que eu tive contato e me agradaram, um mais que o outro, mas os dois são bons e por ser terror to postando tarde mesmo!
Pro primeiro filme rola uma dica cantada pelos Raimundos, opa digo... Ramones:
"...Eu não quero ser enterrado/ Em um cemitério de animais/ Eu não quero viver minha vida de novo..." Siiiim! Cemitério Maldito ganhou um refazimento ano passado, bem bom, pra quem curte o gênero de terror, não, o filme não é perfeito e ta longe de ser o meu terror preferido, porem a história da família que se mudou para o interior e terminou comprando um terreno grande bagarai, que inclui um cemitério de animais, um outro amaldiçoado e é cruzado por um rodovia, ficou massa.
Sim, logo de cara o filme consegue demonstrar a que veio, criando uma atmosfera sinistra para o espectador E para a família Creed também, retratando o cortejo em homenagem a um animal de estimação de alguém da cidade e escancarando uma tragédia mais que anunciada, aqui o que desgasta não é saber o que vai acontecer, mas sim QUANDO vai acontecer.
A dinâmica dos personagens é bem apresentada e mostra um desenvolvimento bem feito e linear, até certo ponto, mas até certo ponto mesmo, pois um dos calcanhares fracos desse filme acontece nessas interações e desenvolvimentos, eu não li o livro e talvez nele essa parte esteja melhor por lá.
Os horrores aqui convencem mais do que no filme clássico por usarem mais a furtividade que o confronto direto, tornando a suspensão de descrença do espectador menos crítica, além disso as atuações de Jason Clarcke (Louis Creed, o papai) e Jeté Laurence (Ellie Creed, a pirráia) são muito boas, eles encarnam com verdade e carisma impares os seus personagens.
Apesar de sofrer com um mal bastante recorrente em filmes do gênero, o desfecho não ser nada bem feito, ainda sim é um filme bom que vale a pena conferir. (Esse teve música, por isso, não vai ter frase de efeito).
O segundo filme que vou falar hoje é um cadinho mais antigo, 2017, mas entrou de maneira linda na minha lista de melhores do terror, tô falando de "It, a coisa" que nesse refazimento ganhou o nome de "It, capítulo 1", um raro caso de título traduzido que me agrada, por aparecer dentro do filme, mais de uma vez, e por não entregar nada do que vai ser assistido.
Uma cidade interiorana tem uns muídos estranhamente mal resolvidas desde sua fundação, tendo um índice de desaparecimento 6 vezes acima da média nacional dos EUA entre os adultos e um índice ainda pior entre os fedelhos e, como se fosse pouco, a cada 27 anos rolam grandes tragédias.
Aqui os personagens são bem humanos (babacas) e, na maior parte do tempo, fazem coisas comuns de maneira comum, não é difícil se reconhecer em algum dos lados das coisas que acontecem com os personagens e assim como em nossa realidade acontecem coisas realmente péssimas com os personagens, mas ainda assim reais, na maioria das vezes.
O filme centra seu enredo em torno de 7 crianças vivendo na cidade de Derry Maine, estas são aterrorizadas por uma criatura sobrenatural, o palhaço dançarino (que me causou duvida se não era um traficante nas horas vagas também) Pennywise.
Que elenco infantil do caralho! Sério fiótes, palavrões existem para momentos como este, as crianças performam atuações monstras, muito bem feitas, encaixadas e aproveitadas, não que os atores adultos não sejam bons, mas as crianças são fantásticas, me identifiquei muito com o gordinho (tirando a burrice na biblioteca).
O terror aqui é bem construído e começa de maneira leve, o começo do filme me deu a impressão de estar vendo Os Goonies (não me pergunte, também não sei o motivo disso), digaí?! E ainda causa dúvida se o Peny é atraído pelas coisas tensas da cidade ou se as coisas tensas acontecem por influencia dele de algum modo.
Se tiverem a oportunidade assistam, vale muito a pena, ainda não vi sua continuação, mas quando eu assistir falarei a respeito, por hoje é isso e lembrem-se: "Vem flutuar com a gente".
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