sábado, 25 de julho de 2020

Sábado de Clássico

    Sabadão... Distanciamento Social... Que tal matar a saudade daquele clássico lançado inicialmente pro Super Nintendo, lá em 1995, e que te trouxe/pode trazer animação, alegria, empolgação e foi feito pela equipe dos sonhos dos produtores de RPG´s eletrônicos?
    Quem pegou a referencia já sabe que to falando do merecidamente aclamado Chrono Trigger (e sim se fala trIgger, com "I", "gatilho" em inglês, e não trAIgger, como alguns experts de inglês com 10 anos de idade queriam, cagando regra e fazendo lambança, CHUPA!), jogo feito por uma galerinha bem mais ou menos, na direção tem Yoshinori Kitase (diretor da série Final Fantasy), Akihiko Matsui (o cara dos sistemas de batalhas) e Takashi Tokita (trabalha com jogos eletrônicos desde 1985!), a produção ficou por conta do Kazuhiko Aoki, os designers foram somente Akira Toryama (Dragon Ball), Yuji Horii (Dragon Quest) e Hironobu Sakaguchi (também de Final Fantasy) e quero deixar aqui registrada a produção de uma das trilhas sonoras mais incríveis e épicas da história dos vídeo jogos! O cara que me fez querer jogar tudo em que a trilha sonora tinha o bedelho dele Nobuo Uematsu.

    Seu enredo é maravilhoso, seus personagens são incríveis e cada uma de suas ações pode gerar consequência para o desfecho dessas história, pois esse jogo possuí entre 12 e 14 possíveis finais (dependendo da versão que você jogue). 
    Estou revisitando esse clássico que ha MUITOS anos não jogava e é interessante ver como os desenvolvedores já abordavam naquela época temáticas tão pertinentes e de maneira tão sútil e boa, como o abuso de poder no "julgamento" do Chrono por "sequestro" e sua consequente ligação com o excesso de truculência e violência policial demonstrado pelos guardas do castelo no tratamento com o Chrono, o machismo na sociedade, uma vez que mesmo sendo a princesa Leena muitas vezes é ignorada por seus súditos, por seu pai, enfim, por quase todo mundo (deixando evidente em certos momentos que um chanceler tem mais moral que ela por ser homem), Ayla sendo uma personagem bi-sexual uma vez que ela se sente atraída por "pessoas fortes", independente do gênero dessa pessoa forte e muito mais.
    A maturidade só tornou esse jogo ainda melhor, é um daqueles raros casos de jogos que envelhecem muitíssimo bem, acredito que não seja difícil encontrar ROM´s ou BIO´s (inclusive traduzidas para português) e seus respectivos emuladores, deem uma chance e vivam essa emocionante e revolucionária aventura! "É essa a ideia que vocês duas tem de uma apresentação de Slides?!"




segunda-feira, 20 de julho de 2020

Aberturas!

    Segundona meu povo! Dia de abertura dos processos semanais, né? Na verdade é o segundo dia da semana, mas acontece da gente passar o pano pra isso. Que tal lembrar um pouco de aberturas boas? Mas boas mesmo! Aquelas que quando toca a gente não consegue ficar sem cantar junto, as vezes o desenho pode nem ser essas coisas toda, mas a gente gosta só pela abertura. 
    Vou colocar 10 aberturas que são atemporais de boas! Já adianto que não são as únicas no mundo, mas essas marcaram bem todo o publico que acompanhou/acompanha esses desenhos, vamos que vamos!
    Já vou colocar aqui uma menção honrosa, pois essa poderia ter sido uma abertura para estar aqui nessa lista marota, porem a emissora do plim plim insistiu em fazer uma música furreca e colocar a Angelica fazendo um cospodre de Sr. Madruga fundido com a Sora enquanto estava em uma viagem de ácido em primeiro plano, segue o link para uma excelente versão Brasuca de "Butterfly" música de abertura do anime Digimon:

10 - É aquela música que parece uma marchinha de carnaval e no sábado pela manhã embala o café da manhã de quem sintonizava no canal do baú pela manhã.

9 - Essa começa com aquele característico grito do protagonista que arrepia até a medula óssea e segue com uns rifs de guitarra shows! Tão boa que mesmo sem ter uma letra (propriamente dita) para a música ainda assim é muito foda!

8 - Aquele anime com um cara super de boas e uns espíritos que saem na porrada pra ver quem é bom de verdade e já ganha a gente no primeiro verso da música.

7 - Essa eu vou dar uma dica: "Cara, eu sou demais!" uma das aberturas maravilindas que a do plim plim felizmente manteve e passava antes dos episódios!

6 - Patos alienigenas que jogam hokei... Seria um crime se a abertura fosse ruim!

5 - Abertura cantada por André Matos... Não preciso dizer mais nada... só ouvir...

4 - Pessoal do Comitê Revolucionário Ultra-Jovem sabe bem o que vem agora

3 - Desenho recente e uma obra linda de se acompanhar com uma abertura sublime (vou colocar a versão estendida) 

2 - Melhor abertura desse anime, mas vocês não estão prontos para essa conversa

1 - Mais de 100 episódios com essa mesma música, mudou a animação, mas a música foi a mesma, de tão boa que é!

    Essas foram algumas, poucas, das aberturas que eu adoro e, sim, eu me lembre de várias outras mais, mas se eu colocasse ainda mais aqui ia ficar ainda maior esse post, espero que tenham gostado e... "O episódio de hoje será...".

sábado, 18 de julho de 2020

American Pie

Sim! Aqui vamos da Terra-Média aos States com a mesma facilidade de apertar um botão! Estejam prontos para isso!

    Um dia desses percebi a inclusão do primeiro filme dessa franquia na plataforma de streaming vermelhinha (vocês sabem qual é! Mas mesmo assim vamos manter o profissionalismo, né?) e comentei com minha esposa (ela nunca tinha assistido ao filme) que eu não entendia como aquele filme tinha praticamente dado inicio a um novo gênero a "comédia besteirol", sim ela tem uns exageros gráficos, recurso típico do humor, e tudo mais, mas tem um bom enredo e uma boa história, os personagens são bons e muito bem desenvolvidos, então não fazia sentido, ao meu ver, esse filme ficar "estigmatizado" por isso. E eis que ao fim do filme minha cremosa digníssima diz: "Esse filme é uma comédia romântica para os caras, mas sim, é uma comédia romântica." e isso deu aquele estalo de epifania "É isso!" Se hoje em dia ainda existe uma resistência enorme para homens assumirem que gostam de comédias românticas, imagina naqueles tempos de masculinidade ainda mais frágil! Restou ao público alvo do filme, nós marmanjos, destacar que adorou a obra graças as piadas sexuais, os mamilos a amostra e as "coisas sem noção" que aconteciam ali, reduzindo o filme a um "besteirol" que se avolumou e, ao final, fez com que a própria franquia se rendesse aquilo que havia criado, porem quem puder dar uma chance aos 3 primeiros filmes da franquia e ao seu capítulo epílogo (que eu ainda não assisti, mas pretendo fazer isso em breve), terá a experiencia de uma comedia romântica, não apegada aquela visão restrita de romantismo e capaz de arrancar ótimas risadas, não sendo difícil de se identificar com alguns dos personagens, como o cara que tem dificuldade em falar com alguém do sexo oposto, o cara metido a cult, as dificuldades de comunicação entre gerações (pais e filhos) que geram situações desconfortáveis demais! O amigo sem noção nenhuma, o cara que tem vergonha de mostrar que é sensível aquele que conseguiu chegar onde nenhum dos amigos chegou e, também, por isso não sabe bem o que fazer ou como continuar evoluindo.



    Espero que a experiencia seja boa e que vocês gostem, bom filme, bom fim de semana e lembrem-se "é como uma torta de maçã morna."

O mundo mudou...

... Posso senti-lo na água, posso senti-lo no ar, muito do que havia está perdido, pois nenhum dos que se lembra esta vivo. Tudo começou com a forjadura dos grandes anéis..." Tô brincando! Embora muito de meu amor por universos e obras ficcionais esteja ligado as obras do grande Tolkien, não foi bem por isso que fiz o blog, adoro dar e receber algumas dicas de obras, algumas sacadas que posa ter tido e tudo isso com muito humor e leveza sempre que possível (ta certo, quem me conhece sabe que algumas de minhas piadas nem sempre são propriamente leves). Muito obrigado pela visita, tire os calçados, fique confortável e vamos que vamos!